tag:blogger.com,1999:blog-72169576713160428362024-02-19T01:18:33.424-08:00Immutef - Aquele que vem em pazImmutef - Aquele que vem em pazUnknownnoreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-7216957671316042836.post-7304100191369866892014-09-03T15:43:00.001-07:002014-09-03T15:43:09.591-07:00IMHOTEP, O SÁBIO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.fascinioegito.sh06.com/yimhotep_tit.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.fascinioegito.sh06.com/yimhotep_tit.gif" height="72" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
O homem responsável pela construção da primeira pirâmide do
Egito, a pirâmide de degraus de Djoser, seu projetista e coordenador de todos
os trabalhos, foi Imhotep (I-em-htp em egípcio), arquiteto genial, médico,
sacerdote, mágico, escritor e primeiro ministro daquele faraó.</div>
<a name='more'></a> Infelizmente,
poucas informações chegaram até nós sobre essa misteriosa personalidade
histórica, mas seu legado foi inesquecível. Prova disso está no fato de que sua
vida foi celebrada por três mil anos, desde a época da construção da pirâmide
de degraus até o período greco-romano, o que, historicamente, ocorreu com
poucos homens. Durante toda a história egípcia, a era de Imhotep foi
considerada como uma época de grande sabedoria. Ele foi o primeiro grande herói
nacional do Egito. Era tido em tão alta consideração pelos egípcios como médico
e sábio que, 23 séculos após sua morte, acabou sendo deificado como deus
tutelar da medicina. Os gregos, por sua vez, deram-lhe o nome de Imuthes e
identificaram-no com Asclépio, filho de Apolo, o Esculápio dos romanos, deus da
ciência médica.<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal">
Ele também era considerado pelos egípcios como o maior dos
escribas e escreveu tratados de medicina e de astronomia e uma obra de
provérbios que, infelizmente, não foi encontrada pelos arqueólogos. Quando se
tornou lendário, os escribas lhe prestavam homenagem derrubando algumas gotas
de seu godé em honra do antigo escrevente antes de começarem seu trabalho.
Durante o reinado de Djoser ocupou a segunda posição na hierarquia faraônica e
na base da estátua daquele rei, encontrada em sua pirâmide, o nome e títulos de
Imhotep aparecem no mesmo lugar de honra que os do faraó. Os seus títulos eram
muitos: Chanceler do Faraó do Baixo Egito, Primeiro após o Faraó do Alto Egito,
Administrador do Grande Palácio, Médico, Nobre Hereditário, Sumo Sacerdote de
Anu (On ou Heliópolis), Arquiteto-Chefe do Faraó Djoser, Escultor e Fabricante
de Recipientes de Pedra. No Período Tardio lhe era prestado um culto em uma das
capelas do complexo de Saqqara, local para onde afluíam os coxos de todo o país
em busca de cura.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.fascinioegito.sh06.com/imhotep2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.fascinioegito.sh06.com/imhotep2.jpg" height="320" width="212" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
A tradição diz que Imhotep era filho de uma mulher chamada
Khreduankh e do deus Ptah. Seus pais deviam ser membros da aristocracia, como
indica o título de Nobre Hereditário. Provavelmente foi educado por um escriba
a partir dos 12 anos e teria começado sua carreira ainda jovem. Deve ter
ingressado na vida sacerdotal, sendo que a função de Sumo Sacerdote de
Heliópolis só podia ser ocupada após extensa educação nas artes e nas ciências.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A grande engenhosidade e perícia desse homem consistiu em
incorporar a um monumento de pedra todos os métodos artísticos e de engenharia
que durante décadas haviam sido aplicados a construções de madeira, feixes de
caniços e talos e tijolos de limo secos ao sol, obtendo como resultado final um
extraordinário complexo funerário. As inovações introduzidas por Imhotep foram
muitas: a coluna estriada e não estriada, os pórticos, os propileus, os
pilares, os capitéis nas mais variadas formas, baixos-relevos cheios de
realismo e de vida, obras de olaria envernizadas ou esmaltadas. Usando uma
linha leve e elegante ergueu pequenos templos, edículas e pavilhões. A ele
também se deve o hábito de orientar rigorosamente as pirâmides para o norte.
Por tudo isso, ele tem sido considerado o gênio criador da arquitetura.<o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdgqms_-dc8eH14XmX3Rv2QZjRYhVBhyJAH6VQQRRwesXkYuTwBpt9LGVgASjAhIx2lq0eh4spCy1XxPPzUaCj6hh_xPEHlFPRtbGcjotikty64Oa3bbhbYQkxPPocq7BD328an5hCaUxb/s400/images+(8).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdgqms_-dc8eH14XmX3Rv2QZjRYhVBhyJAH6VQQRRwesXkYuTwBpt9LGVgASjAhIx2lq0eh4spCy1XxPPzUaCj6hh_xPEHlFPRtbGcjotikty64Oa3bbhbYQkxPPocq7BD328an5hCaUxb/s400/images+(8).jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Recentemente no filme A Múmia, deturparam a figura de
Imhotep, o limitando a um ser mesquinho e vingativo, coisa normal em Hollywood
estragar os feitos de grandes personagens da História, desde de que, esses personagens não sejam estadunidenses.<o:p></o:p></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7216957671316042836.post-16301735367479866352014-09-02T16:50:00.001-07:002014-09-02T16:50:33.552-07:00Quem Somos Nós? 2 - Filme Completo - Dublado - [Traduzido] - (1 de 2)<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="//www.youtube.com/embed/_U6KE0EIzh4" width="480"></iframe>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7216957671316042836.post-1916257317670630192014-09-02T16:48:00.001-07:002014-09-02T16:48:16.894-07:00A última entrevista de Carl Sagan (legendado)<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="//www.youtube.com/embed/c2sJbjO3Vis" width="480"></iframe>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7216957671316042836.post-13877240415103457882014-08-29T16:51:00.001-07:002014-08-29T16:51:37.511-07:00Apolônio de Tiana<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; text-align: justify;">
<span style="font-family: arial;">Durante o século I dC Apolônio ensinou e exemplificou a vida filosófica que Pitágoras havia demonstrado ser o caminho mais seguro para a imortalidade autoconsciente. Sua vida era uma censura para arrivistas Cristãos que buscavam poder pessoal travestidos com o nome e ética do Homem das Dores.</span></div>
<a name='more'></a><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.vopus.org/es/images/articles/apolonio-de-tiana.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.vopus.org/es/images/articles/apolonio-de-tiana.jpg" height="320" width="223" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: arial;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
Os primeiros Padres da Igreja lançaram ataques à vida e obra de Apolônio, refutando-o como charlatão e feiticeiro. Mas quando as tentativas de desacreditar Apolônio se tornaram mais viciosas no reinado de Septímio Severo (193-211 dC), a imperatriz Julia Domna, devota dos estudos literários e filosóficos, convenceu-se de que a nobre e extraordinária vida de Apolônio deveria ser preservada em uma obra literária ao mesmo tempo dignificante e fiel às fontes disponíveis. Ela incumbiu Filóstrato de executar esta tarefa, e ele foi subsidiado com os diários mantidos por Damis de Nínive, o companheiro de toda vida de Apolônio, e mais com uma profusão de cartas escritas por Apolônio e que então circulavam largamente. Fiolóstrato envolveu-se tanto com o assunto que viajou extensivamente pela Grécia e Anatólia, visitando santuários e recolhendo tradições locais. Deste material ele compôs uma biografia em oito livros, tentando discernir imparcialmente o perfil da vida e dos ensinamentos de Apolônio. Na altura do fim do século III os Cristãos estavam rapidamente forçando Jesus para fora da grande linhagem de Instrutores da Humanidade, atribuindo-lhe o papel de ser o único que alguma vez ensinara a verdade - junto com a doutrina peculiar de sua alegada descendência. Apolônio só poderia ser uma ameaça para esta pretensão, e por isso foi atacado mais perfidamente do que nunca. Mas enquanto que as tradições, santuários e tratados pereceram na fúria de erradicar todo sinal e símbolo da sabedoria pré-Cristã, a biografia de Filóstrato permanece como testemunho deste compassivo Pitagórico que sacrificou todo conforto para servir a humanidade sofredora através da obtenção e difusão da sabedoria dos deuses.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
Apolônio nasceu pouco antes do início da era Cristã, em uma antiga e abastada família descendente dos primeiros fundadores de Tiana, na Capadócia. Logo antes de ele nascer sua mãe teve um sonho em que um deus apareceu-lhe. Quando ela lhe perguntou que tipo de filho ela teria, ele respondeu: "Eu mesmo". "E quem sois?", "Proteu, o deus do Egito". Proteu poderia assumir qualquer forma para evitar sua captura, mas se vencido revelava o passado e o futuro. Desde tenra idade a poderosa memória de Apolônio, a refinada dialética ática e a beleza física atraíram a atenção de toda a comunidade. Seus companheiros eram os seguidores de Platão, Crísipo e os Peripatéticos, e ele ouvia os discursos de Epicuro, embora se voltasse com grande devoção aos ensinamentos de Pitágoras. Na época de seus dezesseis anos ele já havia aprendido tudo o que podia ser ensinado sem vivenciar-se os ensinamentos, e determinou-se a dedicar sua vida à filosofia, o amor à sabedoria. Apolônio iniciou por onde um médico o faria, através da dieta. Renunciando a toda carne, por ser impura e pesada para a mente, e ao vinho, porque perturbava o equilíbrio mental e obscurecia o éter da alma, ele escolheu viver de frutas secas e vegetais. Deixou os sapatos que eram usados apenas pela aparência, declinou de usar qualquer roupa de origem animal e permitiu que seu cabelo crescesse livremente. Ele morava, com a aprovação do oráculo, no templo de Esculápio, e logo passou a ser conhecido pelas muitas curas que operou lá. Ele insistia que os sacerdotes recusassem oferendas feitas para comprar o favor dos deuses, baseado no argumento que as práticas religiosas seriam sem sentido se não acompanhadas de uma atitude ética e conduta moral apropriada. Sua própria prece era simples; "Oh, deuses, concedei-me o que eu mereço", pois, ensinava ele, os deuses são justos.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
Quando Apolônio chegou aos vinte anos, seus pais morreram, e livre de laços familiares, voltou-se à descoberta de toda a extensão da sabedoria anunciada por seu professor espiritual, Pitágoras. Impôs a si mesmo um voto de silêncio de cinco anos, durante os quais jamais pronunciou uma só palavra, enquanto treinava seus olhos, ouvidos, mente e memória para absorver tudo. Um antigo hino que ele cantou durante toda sua vida dizia que "tudo se desgasta e murcha com o tempo, enquanto que o próprio tempo jamais envelhece, mas permanece imortal por causa da memória". Tendo cumprido seu voto de silêncio, Apolônio viajou para Antióquia, na Síria, onde começou a reunir e ensinar discípulos. Ao nascer do sol Apolônio executava ritos em segredo, e instruía somente aqueles que fizessem um voto de silêncio de quatro anos. Ele ensinava que os filósofos de sua escola eram pelo dever obrigados a conversar com os deuses na primeira aurora, falar sobre eles durante a manhã, e discutir os assuntos humanos durante o restante do dia. Sua fala tinha autoridade e era oracular, vívida e clara. Quando perguntado por que nunca levantava questões, replicou "Porque eu fazia perguntas quando era garoto, e não é minha tarefa levantar questões agora, mas ensinar às pessoas o que eu descobri".</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
Em Antióquia, decidiu-se por uma penosa viagem até a Índia para morar com os sábios Brâmanes e visitar os Magos da Babilônia e Susa. Ao revelar seu plano aos seus sete discípulos principais, encontrou-os não só relutantes em acompanhá-lo, mas mesmo tentando dissuadí-lo de sua resolução. "Eu consultei o conselho dos deuses e comuniquei-vos a sua decisão", disse ele. "E eu vos testei para ver se sois fortes o bastante para empreender o mesmo que eu". Desejou-lhes boa sorte, mas acrescentou, "devo ir aonde a sabedoria e os deuses me conduzirem". Apolônio voltou seu rosto para o Oriente e para os fundos reservatórios da sabedoria sempre compartilhados com quem verdadeiramente os procura. Ele viajou primeiro para Nínive, onde Damis, um nativo da cidade, imediatamente reconheceu a profundeza de Apolônio e ofereceu-se ao serviço do sábio viajante. "Partamos, Apolônio", disse ele, "tu seguindo Deus e eu a ti". Ele assinalou que conhecia a região em torno da Babilônia e que falava várias línguas, especialmente a dos armênios, medos e persas. "E eu, meu bom amigo", replicou Apolônio, "entendo todas as linguagens, embora jamais tenha aprendido nenhuma". Damis ficou espantado. "Não precisas te admirar de meu conhecimento de todas as linguagens, pois, para te dizer a verdade, eu também conheço todos os segredos do silêncio humano". Damis saudou-o como a um <i>daimon</i>, ofereceu-lhe seu serviço e permaneceu ao seu lado pelo resto de sua vida. Ele registrou cada conversação que ouviu e todas as que Apolônio lhe contou, pela razão de que "se os deuses têm banquetes, e se tomam alimento, devem ter serviçais cuja tarefa é a de que nem mesmo os fragmentos da ambrósia que caiam ao solo sejam perdidos".</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
Tendo conseguido a leal companhia de Damis, Apolônio deixou Nínive, indo á Babilônia. Lá, entrou no maravilhoso esplendor do palácio real sem dar-lhe a menor importância. Seus modos confiantes e a recusa em prestar homenagem à imagem do rei, associada ao reconhecimento das virtudes régias, logo levou-o à presença real. Vardan estava prestes a sacrificar um cavalo nísio branco em honra do sol e convidou Apolônio para juntar-se a ele. O sábio declinou e em vez disso tomou um punhado de incenso e dirigiu-se ao sol: "Oh tu, Sol, manda-me sobre a terra até aonde for agradável a mim e a ti, e possa eu associar-me aos homens bons, mas jamais ouça nada dos maus, nem eles de mim". E jogou a oferenda ao fogo, declarou que este fora um bom augúrio, e escusou-se do sacrifício do cavalo.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
Vardan insistiu que Apolônio ficasse nos apartamentos reais, mas ele recusou. Alojou-se junto a um homem modesto de boa reputação e preparou-se para fazer visitas diárias á corte. Desde aquele momento, Apolônio atendeu o rei, ofereceu conselho judicial, curou doenças e forneceu as bases de um bom governo: "Respeite muitos, e confie em poucos". Apolônio também conversou com os Magos, declarando que eles eram sábios em sua maior parte. Quando chegou a hora da partida, pediu a Vardan que cuidasse dos Magos e remunerasse sua classe. O rei perguntou-lhe o que traria em seu regresso. "Um gracioso presente, pois vou para homens mais sábios pelo consenso dos povos, e devo retornar aqui um homem melhor do que o que ora sou". O rei abraçou-o, dizendo, "Possas voltar, pois isto seria de fato um grande presente".</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
A viagem até o Indo foi áspera, cheia de perigos físicos e psíquicos, mas quando o pequeno grupo chegou ao Indo, Fraotes, o rei de Taxila, acolheu Apolônio em seu palácio. Apolônio ficou encantado com suas entradas sem guarnição, salas simples e estilo austero. "Estou deliciado, oh rei, de encontrar-vos vivendo como um filósofo".</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
"E eu", respondeu o rei, "estou deliciado que penses de mim desta maneira". E o rei, falando um grego perfeito, insistiu que Apolônio o convidasse para um banquete, uma vez que o sábio, acreditava, era seu superior, "pois a sabedoria tem uma qualidade mais régia". No banquete, Fraotes descreveu o treinamento filosófico na Índia:</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
"Em muitos casos os olhos de um homem revelam os segredos de seu caráter, e em muitos casos há material para formar um julgamento e avaliar seu valor nas suas sobrancelhas e faces, pois por estas características a disposição da pessoa pode ser detectada pelos homens da sabedoria e da ciência, como imagens vistas num espelho... É absolutamente necessário que aqueles que abracem a filosofia sejam testados e sujeitos a milhares de modos de prova... Nós estudamos a filosofia sob a direção de Mestres, e entre nós a admissão se dá através de exame.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
Fraotes havia sido encaminhado com a idade de doze anos aos sábios que Apolônio procurava, e eles o haviam feito seu filho. Fraotes explicou: "Os verdadeiros sábios vivem entre o Hífase e o Ganges, em um país que Alexandre jamais invadiu - não porque tivesse medo do que houvesse lá, mas porque os oráculos lhe advertiram para não fazê-lo. Depois que Fraotes deu a Apolônio uma carta endereçada a Iarcas, o chefe dos sábios, o grupo saiu dos limites do império de Alexandre.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
Depois de marcharem diversos dias em direção ao Leste, chegaram a uma vila na base da montanha dos sábios. Ali foram recebidos por um jovem e moreno indiano que dirigiu-se a eles pelo nome em um grego fluente. Ele ordenou que Damis e os demais do grupo ficassem na vila enquanto Apolônio subia ao monte com ele até a séde dos Mestres. "Encontramos homens que são genuinamente sábios", disse Apolônio para Damis, "pois eles parecem ter o dom de prever o futuro". Subindo a montanha escondidos por uma nuvem produzida magicamente, ele passou pela Fonte do Teste, cujas águas índigo jamais foram bebidas e cuja superfície criava um arco-íris de luz a cada meio-dia; passou pelo Fogo do Perdão, uma cratera incandescente natural, e passou pelo Vaso das Chuvas e o Vaso dos Ventos. Perto do cume Apolônio viu "Brâmanes indianos vivendo sobre a Terra e ainda assim não nela, e fortificados sem fortalezas, e nada possuindo, mas tendo as riquezas de todos os homens".</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
Quando Apolônio chegou à presença dos sábios, Iarcas cumprimentou-o em grego e falou da carta de Fraotes. O sábio prosseguiu contando a Apolônio o conteúdo exato da carta, incluindo a menção a um<i>delta</i> ausente em uma das palavras. Então Iarcas recontou tudo o que havia sucedido durante a viagem de Apolônio. "Vieste com uma parcela de sabedoria", concluiu Iarcas, "mas tu ainda não és um adepto".</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
"Vós me ensinareis, então, toda esta sabedoria?"</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
"Sim, e com alegria, pois isto é muito melhor do que reter e esconder assuntos de interesse".</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
"Vós realmente discernistes minha exata constituição?", perguntou Apolônio.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
"Nós", respondeu Iarcas, "podemos ver todos os traços espirituais, pois nós os pesquisamos e detectamos por uma infinidade de sinais. Nós sabemos tudo porque começamos por conhecer a nós mesmos, pois nenhum de nós seria admitido a esta filosofia a menos que antes conhecesse a si mesmo". Quando ele perguntou aos sábios quem eles se consideravam, Iarcas respondeu: "Deuses, pois somos homens bons". Iarcas falou então a Apolônio sobre suas vidas pregressas. Quando Apolônio perguntou-lhe sobre o número de sábios, que era dezoito, Iarcas respondeu que "não somos considerados por nosso número, nem os números se dignificam por nossa causa, mas devemos nossa honra superior à sabedoria e à virtude".</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
Iarcas falou do universo como uma criatura viva e sobre os cinco elementos - o quinto sendo o éter, cujo aspecto mais elevado preenche a alma sábia. Ele falou sobre o sofrimento causado pela ruptura da ordem da natureza e deu a Apolônio sete anéis para seu auxílio e proteção. Além destas palestras, Apolônio manteve muitas outras que não foram contadas a Damis, e diversas que também incluíram o próprio Damis. Depois de quatro meses Apolônio estava pronto para deixar os dezoito sábios. Ele deu a Iarcas uma carta:<br /><br />"Eu vim a vós a pé, mas vós me presenteastes com o mar; mas compartilhando comigo vossa sabedoria, vós me fizestes até mesmo voar pelos céus".</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
Apolônio então iniciou um giro pelo mundo romano, começando por Éfeso. Os oráculos de Cólofon, Dídima e Pérgamo louvaram sua sabedoria, e os negócios e a indústria da cidade pararam á medida que o povo se juntava para cumprimentar o sábio. Ele incentivou os efésios a seguirem a filosofia e viverem em um espírito comunitário, amparando e sendo amparados mutuamente. Ele alertou sobre uma praga que se aproximava, deu conselhos de como minimizar seus efeitos, e então aceitou um convite para visitar Esmirna. Ele encorajou seus cidadãos a se orgulharem de si mesmos como seres humanos antes do que pela famosa beleza de sua cidades, e ensinou que um equilíbrio harmonioso entre o espírito individualista e a concórdia garantiriam melhor a segurança do estado, pois então cada pessoa faria o que melhor sabe fazer e a pretensão não desgastaria a estrutura social. Enquanto estava em Esmirna, a praga em Éfeso assumiu proporções epidêmicas e a cidade mandou uma delegação para pedir-lhe ajuda. Apolônio só disse "Vamos", e instantaneamente apareceu em Éfeso, imitando Pitágoras que uma vez esteve em Turii e em Metaponto ao mesmo tempo. A população de Éfeso juntou-se a Apolônio no anfiteatro e lá ele identificou um demônio sob a forma de um homem velho, acusou-o e o destruiu quando este se transformou em um cão selvagem. A praga desapareceu.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
Apolônio saiu então da Jônia e dirigiu sua rota para a Hélade. Em Ílio Apolônio passou a noite entre as tumbas dos heróis caídos na Guerra de Tróia, e então embarcou para Metimna, perto de Lesbos, na Eólia, pois em sua vigília havia descoberto que lá ficava a tumba de Palámedes. Palámedes, famoso por sua sabedoria, e inventor do farol, da balança, do alfabeto e do disco, havia se associado à expedição contra Tróia, mas foi falsamente acusado de traição e apedrejado até a morte pelos gregos. Durante toda sua vida Apolônio insistiu que em uma encarnação anterior havia sido Palámedes. Recém havia desembarcado, descobriu a tumba e uma estátua enterrada perto dela. Ele restaurou a estátua e ofereceu uma invocação:</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
"Oh Palámedes, esquece a ira, pois te enfureceste contra os aqueus, e concede que os homens possam se multiplicar em número e em sabedoria. Sim, oh Palámedes, autor de toda eloqüência, autor das Musas, autor de mim mesmo".</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
Apolônio chegou em Atenas no dia do festival epidáurico para ser iniciado nos Mistérios Eleusinos, mas o hierofante se recusou a iniciar Apolônio pelo fato de que ele havia se introduzido em outros ritos. O sábio censurou o sacerdote por temer uma sabedoria maior que a sua própria, mas quando o sacerdote reconsiderou, foi Apolônio quem recusou a iniciação, predizendo que no futuro ele seria iniciado por outro. O assistente que ele nomeou assumiu a liderança dos Mistérios quatro anos mais tarde, e então Apolônio foi iniciado nos segredos de Elêusis. Durante sua estada em Atenas ele mostrou como um homem religioso poderia adaptar um sacrifício sem sangue e uma libação para qualquer deus, curou um jovem possuído por um demônio e reorganizou o festival de Dionísio. Convidado, o sábio visitou Esparta e encorajou o povo a aderir aos seus valores tradicionais. Os lacedemônios haviam sido acusados de abuso de liberdade por Nero, e Esparta havia se dividido sobre que atitude tomar, se uma agressiva ou uma pacífica. "Palámedes descobriu a escrita", sugeriu Apolônio, "não só a fim de que as pessoas pudessem escrever, mas também a fim de que pudessem saber o que não deviam escrever". Os lacedemônios tomaram um caminho intermediário e o assunto logo foi resolvido. Em sonho, Apolônio foi avisado para ir a Creta. Logo depois que chegou, um terremoto espalhou o terror nos corações da população. Mas Apolônio os acalmou declarando que a Terra havia na verdade dado à luz uma nova região. Viajantes vindos de Cidoniatis logo relataram que uma nova ilha havia surgido entre Thera e Creta.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
Quando Nero desencadeou uma severa perseguição aos filósofos em Roma, Musônio de Babilônia foi aprisionado e Apolônio embarcou para a Itália para ver o que poderia ser feito. Embora trinta e quatro companheiros embarcassem com ele, só oito ousaram entrar em Roma com Apolônio. Quando interrogado pelo simpatizante mas amedrontado Telesino, Apolônio recusou-se a adequar sua fala e comportamento públicos para evitar confronto com o imperador. Em vez disto, ele visitou os templos e suscitou uma revivescência espiritual em Roma. Tiguelino, o camareiro-mor de Nero, prendeu Apolônio e acusou-o de impiedade contra o imperador. Desenrolando o pergaminho onde a acusação havia sido escrita, Tiguelino encontrou-o totalmente em branco. Imediatamente, libertou o sábio. Apolônio encontrou uma procissão fúnebre passando pelas ruas e descobriu que a defunta havia morrido na hora em que estava se casando. Apolônio ordenou que a morta fosse baixada ao chão, inclinou-se sobre ela e sussurrou em seu ouvido, e a moça imediatamente acordou. Ele recusou qualquer recompensa pelo ato.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
Nero embarcou para a Grécia e Apolônio para a Ibéria, onde ele muitas vezes dizia aos habitantes o que Nero estava fazendo na Grécia. Encorajando a população a resistir a Nero, Apolônio partiu para a Sicília onde previu com exatidão que Vitélio, Galba e Oto deveriam cada um por sua vez reinar durante um curto período. Tomando um navio de Siracusa em direção à Grécia, transferiu-se para um outro, leucadiano, em Leucas, avisando que o primeiro haveria de naufragar. Em Lequeu seu companheiros souberam que o navio de Siracusa havia perecido no Golfo Crísio. Depois de visitar Atenas e Rodes, Apolônio embarcou para Alexandria, onde examinou criticamente o culto egípcio do fogo. Rejeitando os untuosos ritos do fogo dos sacerdotes, disse: "Se realmente tivésseis algum conhecimento da natureza do culto do fogo, veríeis que muitas coisas são reveladas no disco do sol no momento de seu nascimento". Vespasiano, enviado por Nero para reprimir a revolta judia na Palestina, convidou Apolônio para visitá-lo e aconselhá-lo. Quando Apolônio recusou-se a viajar á Palestina por que ela estava poluída, Vespasiano foi a Alexandria com seus conselheiros, Díon e Eufrates, para consultar o sábio. Antes que Vespasiano entrasse oficialmente na cidade, foi para junto de Apolônio num templo e ofereceu-lhe uma prece: "Torna-me rei".</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
"Já o fiz", replicou o sábio, "pois ofereci uma prece por um rei que fosse justo e nobre e moderado".</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
"Oh Zeus!", exclamou Vespasiano, "possa eu ter influência sobre os homens sábios, e possam os homens sábios ter influência sobre mim".</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
Apolônio passou muitos dias em concílio cerrado com o general, ganhando o respeito de Díon e o perene ódio de Eufrates, pois o sábio sustentava que a liderança de um imperador sábio era muito melhor do que uma constituição seguida por homens medíocres - "pois eu mesmo não me importo com as constituições, vendo que minha vida é governada pelos deuses". Depois que Vespasiano foi declarado imperador em Alexandria, o sábio advertiu-o para agir como um soberano quando governando e como um cidadão comum nos assuntos pessoais.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
Com o império assumindo alguma aparência de ordem, Apolônio voltou sua atenção para o Alto Egito e a Etiópia. O sábio investigava cada cidade, templo e local religioso à medida que seu grupo viajava Nilo acima para encontrar os ascetas nus conhecidos como Gimnosofistas. Ele desapontou-se, pois embora pudessem remontar seu conhecimento até à Índia, Tespésio, seu líder, ensinava que os Brâmanes não tinham nenhuma sabedoria verdadeira. Os Gimnosofistas havia reduzido seu conhecimento ao ritual e a sua visão ao dogma. Durante os longos discursos de Apolônio, só Nilo, o mais jovem dos Gimnosofistas, o entendeu. Nilo entrou para seu grupo. Na volta, souberam que a coroa de Roma havia sido oferecida a Tito e ele a recusara porque havia derramado sangue. Apolônio apressou-se para Antióquia para conferenciar com ele, advertindo o futuro imperador para se acautelar contra os inimigos de seu pai até que ele mesmo se tornasse imperador, e, depois disso, contra seus próprios parentes.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
Tito logo foi sucedido por Domiciano, o perseguidor dos amigos de Apolônio, especialmente de Nerva. Eufrates foi para Roma para convencer o imperador de que o sábio estava envolvido em uma conspiração contra o trono. Domiciano emitiu uma ordem ao governador da Ásia para que prendesse o sábio, mas a previsão de Apolônio permitiu-lhe partir para Roma antes que a ordem chegasse. Quando Apolônio navegava Tibre acima até Roma, Eliano, um conselheiro de Domiciano que havia encontrado o sábio no Egito, enumerou as acusações e descreveu as farsas da justiça na corte. De acordo com o parecer, Eliano deteve Apolônio e colocou-o na prisão. Antes do que preparar uma defesa, Apolônio passou seu tempo encorajando os outros prisioneiros. Damis protestou que "é um erro falar de filosofia com homens tão quebrantados em espírito como estes". "Não", respondeu o sábio, "são eles exatamente as pessoas que mais desejam que alguém lhes fale e os conforte". Apolônio operou tamanha transformação entre os prisioneiros, embora estivesse acorrentado e sua cabeça tivesse sido raspada, que Domiciano rapidamente antecipou a data do julgamento. Damis preocupou-se que Apolônio não tivesse tempo suficiente para prepara sua defesa. "Estás indo defender tua vida <i>ex tempore</i>?", perguntou Damis. "Sim, pelo Céu, pois uma vida <i>ex tempore</i> é a que eu sempre levei".</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
Damis chorou ao ver seu mestre cruelmente acorrentado, mas Apolônio insistiu: "Até onde depende do veredito da corte, estarei livre hoje mesmo, mas até onde depende de minha vontade, será aqui e agora". Então, livrando seu pé sem qualquer esforço das correntes, acrescentou: "Eis uma prova positiva para ti de minha liberdade; assim, consola-te". Damis escreveu que só então percebeu que Apolônio não era apenas abençoado pelos deuses, mas que era ele mesmo divino. Logo antes de seu julgamento, Apolônio enviou Damis por terra para Diceárquia, "pois lá me verás aparecer para ti".</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
"Vivo, ou como?"</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
"Vivo", sorriu Apolônio, "mas tu me crerás ressuscitado dos mortos".</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
A corte estava superlotada, pois Domiciano queria que muitas testemunhas vissem Apolônio desmascarado como conspirador. Apolônio não pôde defender-se; antes, Domiciano fez-lhe perguntas importantes. "Por que os homens te chamam de um deus?"</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
"Porque todo homem considerado bom é honrado com o título de deus".</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
"O que inspirou tua previsão de que os efésios sofreriam uma praga?"</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
"Eu seguia uma dieta mais leve que os outros, assim eu fui o primeiro a sentir a praga".</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
Domiciano, embaraçado com o efeito que estas respostas tiveram sobre a audiência, tentou adiar a sessão, mas o sábio interrompeu: "Concede-me a oportunidade de falar. Se não, envia alguém para prender meu corpo, pois minha alma não podes tomar. Antes, não podes nem mesmo tomar meu corpo - pois não me podes matar, uma vez que, digo-te, não sou mortal". E Apolônio se desvaneceu diante dos olhos de todos. Domiciano ficou tão atônito que recusou emitir uma ordem de busca ao sábio. Em Diceárquia, Apolônio apareceu para Damis, contou-lhe tudo o que havia acontecido e fez planos para embarcar para a Hélade.</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
Chegando na Grécia, Apolônio foi reverenciado como um deus, pois viajantes logo trouxeram as notícias dos espantosos eventos em Roma. O sábio viajou através da Hélade, visitando santuários, incluindo a gruta de Trofônio, onde recebeu um volume de Pitágoras, e passou para Esmirna e Éfeso. Lá ele viu o assassinato de Domiciano na hora em que isto estava ocorrendo em Roma, e informou o povo de sua libertação do tirano. Quando Nerva, que Apolônio defendera enquanto esteve preso, ascendeu ao trono, convidou o sábio para que fosse a Roma. Apolônio recusou, mas deu uma carta a Damis para levá-la ao imperador com a instrução: "Vive sem ser observado, e se isso for impossível, sai da vida sem que te observem". Vendo Damis partir, acrescentou: "Mesmo quando filosofares por ti mesmo, mantém teus olhos em mim". Damis partiu, e Apolônio desapareceu da história. Muitas são as versões de sua morte, aqui e ali, em Éfeso, em Lindo, em Creta. Alguns dizem que ele subiu diretamente para o céu ou desapareceu em um templo de Esculápio; outros que ele após a morte apareceu para quem duvidava; ainda outros dizem que ele jamais morreu. Todos concordam sobre sua vida de singular virtude, sabedoria, sacrifício e beneficência, e sobre o ensinamento que ele melhor exemplificou:</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: darkseagreen; font-family: arial; text-align: justify;">
"Os homens bons têm em sua constituição algo de Deus. Devemos entender as coisas no céu e todas as coisas no mar e na terra, que são abertas à fruição de todos os homens igualmente, embora seus destinos não sejam iguais. Mas existe também um universo dependente do homem bom que não transcende os limites da sabedoria, que permanece na necessidade de um homem moldado à semelhança de Deus... um homem para administrar e velar pelo universo das almas, um deus enviado pela sabedoria... capaz de afastá-los dos desejos e paixões".</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7216957671316042836.post-39432030674894107652014-08-29T16:44:00.002-07:002014-08-29T16:44:36.374-07:00Astrônomos descobrem correntes de gás que formam planetas<span style="background-color: #00182b; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 19.200000762939453px;">Astrônomos observaram pela primeira vez uma etapa crucial no nascimento de planetas gigantes. Enormes correntes de gás fluem através do espaço vazio no interior de um disco de material situado em torno de uma estrela jovem. </span></span><br />
<a name='more'></a><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJX5iMsn0zjyS0R0ILcphSbKFC7slQKTIaIdzVL1Ox-HbJxq4Lh7U2fQ2yHcim3tIK-i-qZ3ZB3YIhO87rUYnO10x9F5esAHTTOkRwpvAkbKIKfYwt5qC3NTy6ZPG3DTjdMlDofgrNRjA2/s400/HD+142527.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJX5iMsn0zjyS0R0ILcphSbKFC7slQKTIaIdzVL1Ox-HbJxq4Lh7U2fQ2yHcim3tIK-i-qZ3ZB3YIhO87rUYnO10x9F5esAHTTOkRwpvAkbKIKfYwt5qC3NTy6ZPG3DTjdMlDofgrNRjA2/s400/HD+142527.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 19.200000762939453px;"><br /></span></div>
<br /><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 19.200000762939453px;">Estas são as primeiras observações de tais correntes, que se pensa serem criadas por planetas gigantes à medida que “engolem” gás e crescem. </span><br /><br /><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 19.200000762939453px;">O estudo foi publicado na revista Nature. Os pesquisadores usaram o telescópio Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) durante pesquisa.</span><br /><br /><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 19.200000762939453px;">Uma equipe internacional estudou a jovem estrela HD 142527, situada a mais de 450 anos-luz de distância, a qual se encontra rodeada por um disco de gás e poeira cósmica - os restos da nuvem a partir da qual a estrela se formou. </span><br /><br /><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 19.200000762939453px;">O disco poeirento encontra-se dividido numa parte interior e noutra exterior, divisão esta feita por um espaço, que se pensa ter sido esculpido por planetas gigantes gasosos recentemente formados que limpam as suas órbitas à medida que rodam em torno da estrela. </span><br /><br /><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 19.200000762939453px;">O disco interior tem uma dimensão que vai desde a estrela até à distância equivalente à órbita de Saturno no nosso Sistema Solar, enquanto que o disco exterior começa só 14 vezes mais longe. </span><br /><br /><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 19.200000762939453px;">Este último disco não circunda a estrela de forma uniforme; tem antes a forma de uma ferradura, provavelmente causada pelo efeito gravitacional dos planetas gigantes em órbita da estrela.</span><br /><br /><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 19.200000762939453px;">De acordo com a teoria, os planetas gigantes crescem à medida que capturam gás do disco exterior, em correntes que formam pontes que atravessam o espaço entre os discos.</span><br /><br /><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 19.200000762939453px;">“Os astrônomos têm vindo a prever a existência destas correntes, no entanto esta é a primeira vez que fomos capazes de as ver diretamente,” diz Simon Casassus, da Universidad do Chile, que liderou o novo estudo. “Graças ao novo telescópio ALMA, pudemos obter observações diretas que comprovam as teorias atuais de formação de planetas!”</span><br /><br /><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 19.200000762939453px;">Casassus e a sua equipe usaram o ALMA para observar o gás e a poeira cósmica em torno da estrela, o que lhes permitiu ver com muito mais pormenor e muito mais perto da estrela, do que o que tinha sido possível até agora com telescópios do mesmo tipo. </span><br /><br /><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 19.200000762939453px;">As observações ALMA, nos comprimentos de onda submilimétricos, são também imunes à radiação da estrela, que afeta os telescópios que trabalham no visível ou no infravermelho. </span><br /><br /><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 19.200000762939453px;">O espaço no disco era já conhecido, mas a equipa descobriu também gás difuso que permanece neste espaço e duas correntes mais densas de gás que fluem do disco exterior, passando pelo espaço vazio, até ao disco interior.</span><br /><br /><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 19.200000762939453px;">“Pensamos que existe um planeta gigante escondido no interior do disco e que dá origem a estas correntes. Os planetas crescem ao capturar algum do gás do disco exterior, mas na realidade “comem como uns alarves”: os restos de gás que “deixam cair” flui para o disco interior, que se situa em torno da estrela” diz Sebastián Pérez, um membro da equipa, também da Universidade do Chile.</span><br /><br /><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 19.200000762939453px;">As observações respondem a outra questão sobre o disco em torno da HD 142527. Como a estrela central ainda se está a formar, capturando material do disco interior, este disco deveria ter sido já todo devorado pela estrela, se não fosse de algum modo realimentado. </span><br /><br /><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 19.200000762939453px;">A equipe descobriu que a taxa à qual os restos de gás fluem para o disco interior é precisamente a necessária para manter este disco com matéria suficiente para alimentar a estrela em crescimento.</span><br /><br /><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 19.200000762939453px;">Outra descoberta pioneira é a detecção do gás difuso no espaço entre discos. </span><br /><br /><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 19.200000762939453px;">“Os astrónomos procuraram este gás durante muito tempo, mas até agora só tinham tido evidências indiretas da sua existência. Agora, com o ALMA, pudemos vê-lo diretamente,” explica Gerrit van der Plas, outro membro da equipa, da Universidade do Chile.</span><br /><br /><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 19.200000762939453px;">Este gás residual é uma evidência adicional de que as correntes são causadas por planetas gigantes, em vez de outros objetos ainda maiores como, por exemplo, uma estrela companheira. “Uma segunda estrela teria limpado muito melhor o espaço entre discos, não deixando nenhum gás residual. Ao estudar a quantidade de gás que ainda resta, talvez possamos estimar as massas dos objetos que estão a fazer a limpeza.” acrescenta Pérez.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 19.200000762939453px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;"><br />Então, e os planetas propriamente ditos? Casassus explica que não está surpreendido por a equipe não os ter conseguido detectar de forma direta.<br /><br />“Procurámos estes planetas com instrumentos infravermelhos de vanguarda instalados noutros telescópios. No entanto, pensamos que os planetas em formação ainda estão muito envolvidos pelas correntes de gás, que são praticamente opacas. É capaz de ser, por isso, extremamente difícil descobrir estes planetas de forma direta.”<br /><br />Apesar disso, os astrônomos pretendem descobrir mais sobre estes planetas ao estudar as correntes de gás e o gás difuso.<br /><br />O telescópio ALMA ainda está em fase de construção, e por isso mesmo não atingiu ainda todas as suas capacidades.<br /><br />Quando estiver completo, a sua visão será ainda mais nítida e novas observações das correntes poderão permitir a equipe determinar as propriedades dos planetas, incluindo as suas massas.</span><span style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;"> </span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7216957671316042836.post-48801301673274811842014-08-29T16:29:00.000-07:002014-08-29T16:29:12.879-07:00A LENDA DE CHRISTIAN ROSENKREUZ<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
Segundo a lenda, exposta no documento "Fama Fraternitatis" (1614), essa fraternidade teria suas origens em Christian Rosenkreuz (de início apenas designado por "Irmão C.R.C."), nascido em 1378 na Alemanha, junto ao rio Reno. Os seus pais teriam sido pessoas ilustres, mas sem grandes posses materiais. Sua educação começou aos quatro anos numa abadia onde aprendeu grego, latim, hebraico e magia. Em 1393, acompanhado de um monge, visitou Damasco, Egito e Marrocos, onde estudou com mestres das artes ocultas, depois do falecimento de seu mestre, em Chipre. Após seu retorno a Alemanha, em 1407, teria fundado a "Fraternidade da Rosa Cruz", de acordo com os ensinamentos obtidos pelos seus mestres árabes, que o teriam curado de uma doença e iniciado no conhecimento de práticas do ocultismo.<a name='more'></a> Teria passado, ainda, cinco anos na Espanha onde três discípulos redigiram os textos que teriam sido os iniciadores da sociedade. Depois, teriam formado a "Casa Sancti Spiritus" (a Casa do Espírito Santo) onde, através da cura de doenças e do amparo daqueles que necessitavam de ajuda, foram desenvolvendo os trabalhos da fraternidade, que pretendia, no futuro, guiar os monarcas na boa condução dos destinos da humanidade. Segundo o texto "Fama Fraternitatis", C.R.C. morreu em 1484, e a localização da sua tumba permaneceu desconhecida durante 120 anos até 1604, quando teria sido, secretamente, redescoberta.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.magiadourada.com.br/rctemple.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.magiadourada.com.br/rctemple.jpg" height="208" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
Uma outra lenda menos conhecida, veiculada na literatura maçônica, originada por uma sociedade secreta altamente hierarquizada do século dezoito na Europa central e do leste, ao contrário dos ideais da Fraternidade que se encontra exposta nos manifestos originais, denominada "Gold und Rosenkreuzer" (Rosacruz de Ouro), que tentou realizar, sem sucesso, a submissão da Maçonaria ao seu poder, dispõe que a Ordem Rosa-cruz teria sido criada no ano 46, quando um sábio gnóstico de Alexandria, de nome Ormus e seis discípulos seus foram convertidos por Marcos, o evangelista. A Ordem teria nascido, portanto, da fusão do cristianismo primitivo com os mistérios da mitologia egípcia. Segundo este relato, Rosenkreuz teria sido, apenas um Iniciado e, posteriormente Grão Mestre da Ordem e não seu fundador.</div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
Assim como ocorre com o Mestre Hiram Abif da lenda maçônica, a existência real de Christian Rosenkreuz divide a opinião dos grupos que se intitulam Rosacruzes. Alguns a aceitam, outros o vêem apenas como um pseudônimo usado por personagens realmente históricos como, Francis Bacon, por exemplo.</div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: center;">
A ORDEM ROSA CRUZ E A MAÇONARIA</div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
O Rosacrucianismo, assim como a Maçonaria, é um sincretismo de diversas correntes filosóficas-religiosas: hermetismo egípcio, cabalismo judaico, gnosticismo cristão e alquimia. Existe ligação entre a Maçonaria e os rosacruzes e essa ligação começou já na Idade Média. No fim do período medieval e começo da Idade Moderna, com inicio da decadência das corporações operativas (englobadas sob rótulo de maçonaria de Ofício ou operativa), estas começaram, paulatinamente, a aceitar elementos estranhos à arte de construir, admitindo, inicialmente, filósofos, hermetistas e alquimistas, cuja linguagem simbólica assemelhava-se à dos francos-maçons.</div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
Como a Ordem Rosa-cruz estava impregnada pelos alquimistas, deu-se a ligação do rosacrucianismo e da alquimia com a Maçonaria. Leve-se em consideração, também, que durante o governo de José II, imperador da Alemanha de 1765 a 1790, e co-regente dos domínios hereditários da Casa d'Áustria, houve um grande incremento da Ordem Rosa-cruz e sua comunidade, atingindo até a Corte e fazendo com que o imperador proibisse todas as sociedades secretas, abrindo exceção , apenas aos maçons, o que fez com que muitos rosacruzes procurassem as lojas maçônicas para alí poder continuar com os seus trabalhos.</div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
Ambas as Ordens são medievais, se for considerado o maior incremento da Maçonaria de Ofício durante a Idade Média e o início de sua transformação em "Maçonaria dos Aceitos" (também chamada, indevidamente, de "Especulativa"). Se, todavia, considerarmos o início das corporações operativas, em Roma, no século VI antes de Cristo, históricamente a maçonaria é mais antiga. Isso, é claro, levando em consideração apenas, as evidências históricas autênticas e não as "lendas", que faz remontar a origem de ambas as instituições ao Antigo Egito.</div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
A maçonaria é uma ordem totalmente templária, ou seja, os ensinamentos só ocorrem dentro das lojas. Seus graus vão do 1 ao 3 nas "Lojas Base" e do 4 ao 33 nas "Lojas de Graus Filosóficos". Já a Antiga e Mística Ordem Rosa-cruz dá ao estudante o livre arbítrio de estudar em casa ou em um templo Rosa-cruz. O estudo em casa é acompanhado à distância, e assim como na maçonaria, é composto de vários graus, que vão do neófito (iniciante) ao 12º grau, conhecido como grau do ARTESÃO.</div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
O estudo no templo, mesmo não sendo obrigatório, proporciona ao estudante além do contato social como os demais integrantes, a possibilidade de participar de experimentos místicos em grupo, e poder discutir com os presentes os resultados, e por último, a reunião templária fortalece a egrégora da organização, o que também ocorre na maçonaria.</div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
A maior evidência de uma ligação histórica entre a Ordem Rosa-Cruz e a Maçonaria é a existência do "Capítulo Rosa-Cruz" que é o 18º Grau do "Rito Escocês Antigo e Aceito" da Franco-Maçonaria, (representando simbolicamente a 9ª Iniciação Menor no grau de "Cavaleiro Rosa-Cruz"), que tem como símbolos principais o Pelicano, a Rosa e a Cruz.</div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: center;">
AS INICIAÇÕES</div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
Uma singularidade entre a AMORC e a Maçonaria, são as iniciações nos seus respectivos graus, sendo que para ambas, a primeira é a mais marcante. No caso da Maçonaria a iniciação é no grau de Aprendiz, na AMORC, a admissão se dá no Primeiro Grau de Templo. As iniciações têm o mesmo objetivo, impressionar o iniciante, levá-lo à reflexão, para que ele decida naquele momento se deve ou não seguir adiante, e se o fizer, assumir o compromisso de manter velado todos os símbolos, usos e costumes da instituição de que fará parte.</div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: center;">
O SIMBOLISMO</div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
Vários são os símbolos comuns às duas instituições, a começar pela disposição dos mestres com cargos, lembrando os pontos cardeais, e a passagem do Sol pela Terra, do Oriente ao Ocidente.</div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
Cada ponto cardeal é ocupado por um membro. A figura do venerável mestre na maçonaria, ocupando sua posição no Oriente, encontra similar na Ordem Rosa-cruz, na figura de um mestre instalado, que ocupa seu lugar no leste. A linha imaginária que vai do altar dos juramentos ao Painel do Grau, e a caminhada somente no sentido horário, também é similar. Em ambos os casos o templo é pintado na cor azul celeste, e a entrada dos membros ocorre pelo Ocidente.</div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
O altar dos juramentos encontra semelhança no Shekinah na ordem Rosa Cruz, sendo que neste último não se usa a bíblia ou outro livro, mas sim 3 velas dispostas de forma triangular, que são acesas no início do ritual e apagadas ao final deste, simbolizando a luz, a Vida e o Amor.</div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
Outra semelhança é o uso de avental por todos os membros iniciados ao adentrarem o templo, enquanto que os oficiais, (equivalente aos mestres com cargo), usam paramentos especiais, cada qual simbolizando o cargo que ocupa no ritual.</div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
O avental usado pelos membros não diferencia o grau de estudo.</div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
Algumas das diferenças ficam por conta da condução do ritual, onde na rosa cruz tem caráter místico-filosófico.</div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
Os iniciantes na Ordem Rosa Cruz recebem seus estudos em um templo separado, anexo ao templo principal, enquanto que os aprendizes maçons recebem suas instruções juntamente com os demais irmãos e, finalmente, o formato físico da loja maçônica lembra as construções greco-romanas, enquanto que a Ordem Rosa Cruz (AMORC) lembra as construções egípcias.</div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: center;">
ROSACRUZES FAMOSOS</div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
Ramon Llull, Dinis de Portugal (o Rei-Poeta), Rainha Santa Isabel (alquimia das Rosas), Leonardo da Vinci, Paracelso, Nostradamus, Michael Servetus, Luís Vaz de Camões, John Dee, Giordano Bruno, Heinrich Khunrath, Lutero, Caspar Schwenckfeld, Sebastian Franck, Valentin Weigel, Johann Arndt, Francis Bacon, William Shakespeare, Michael Maier, Robert Fludd, Coménio (Jan Amos Komenský), René Descartes, Elias Ashmole, Isaac Newton, Gottfried Wilhelm Leibniz, Alessandro Cagliostro, Johann Wolfgang von Goethe, Conde de St. Germain, Johann Sebastian Bach, Vitor Hugo, Paschal Beverly Randolph, Edward Bulwer-Lytton, Franz Hartmann, William Wynn Westcott, Samuel Liddell MacGregor Mathers, Richard Wagner, Rudolf Steiner, Max Heindel, Arnold Krumm-Heller, Reuben Swinburne Clymer, Harvey Spencer Lewis, George Alexander Sullivan, Hermann Hesse, J. van Rijckenborgh,Corinne Heline, Manly Palmer Hall, Elsa M. Glover</div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
A ROSA CRUZ NA ATUALIDADE</div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
Além da AMORC, existem atualmente diversas Organizações Rosacrucianas. Apresentamos à seguir uma breve descrição das mais conhecidas:</div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
FRATERNIDADE ROSACRUZ</div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
No Brasil e em Portugal (em inglês, The Rosicrucian Fellowship), foi fundada por Max Heindel entre 1909 e 1911, nos Estados Unidos, e não reivindica o título de "Ordem Rosacruz". Considera-se apenas uma uma escola de exposição de suas doutrinas e de preparação para o indivíduo para ingresso em caminhos mais profundos na Ordem espiritual, sendo que a verdadeira Ordem Rosacruz funciona apenas nos mundos espirituais. Ao contrário da maioria das demais organizações rosacruzes, as escolas de Max Heindel se consideram indissociáveis do Cristianismo considerando-o como a única verdadeira religião universal e Cristo como o único salvador, daí ser mais propriamente chamada de Cristianismo Rosacruz, ou, por vezes, Cristianismo Esotérico. Outras organizações rosacruzes também consideram-se cristãs, mas não com este ênfase.</div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
FRATERNITAS ROSAE CRUCIS - FRC</div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
Também com sede mundial nos EUA, que se reinvindica a autêntica Ordem Rosa-Cruz fundada em 1614 na Alemanha, mas na verdade foi fundada por Reuben Swinburne Clymer por volta de 1920 e se diz representante de um movimento originalmente fundado por Pascal Beverly Randolph em 1856.</div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
FRATERNITAS ROSICRUCIANA ANTIQUA - FRA</div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
Foi fundada pelo esoterista alemão Arnoldo Krumm-Heller por volta de 1927, e tem sede no Rio de Janeiro (está presente também nos países de língua hispânica).</div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
LECTORIUM ROSICRUCIANUM</div>
<div style="background-color: #00182b; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.200000762939453px; text-align: justify;">
Ou "Escola Internacional da Rosacruz Áurea", é uma organização rosacruz que começou a se estruturar em Haarlem, Holanda, em 1924, através do trabalho de J. van Rijckenborgh (pseudônimo de Jan Leene) e Z.W. Leene, quando esses dois irmãos entraram para a Sociedade Rosacruz (Het Rozekruisers Genootschap), divisão holandesa do grupo americano Rosicrucian Fellowship. Este grupo se tornaria independente da Rosicrucian Fellowship em 1935 e, com o final da guerra em 1945 (quando seu trabalho foi proibido pelas forças de ocupação nazista), o trabalho exterior foi retomado e passou a adotar o nome Lectorium Rosicrucianum, ou Escola Internacional da Rosacruz Áurea, apresentando-se cada vez mais como uma escola gnóstica, "Gnosis" significando aqui o conhecimento direto de Deus, resultado de um caminho de desenvolvimento espiritual. Desde 1945, o grupo se expandiu por vários países da Europa, América, Oceania e África, além de publicar inúmeros livros, muitos dos quais com comentários sobre antigos textos da sabedoria universal, como os Manifestos Rosacruzes do Século XVII, o Corpus Hermeticum (textos atribuídos a Hermes Trismegistus), o Evangelho Gnóstico da Pistis Sophia, o Tao Te Ching, entre outros.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7216957671316042836.post-86336297130646585772014-08-27T16:40:00.005-07:002014-08-28T06:01:32.955-07:00O Homem e o Mundo<div align="center">
<br /></div>
<blockquote style="text-align: -webkit-right;">
<div align="left">
<span style="color: white; font-family: Arial; font-size: small;">Wilson, assistiu a um programa de televisão que o deixou particularmente impressionado. Um aviário totalmente automatizado, onde se fabricavam frangos idênticos aos que estava a comer. Fosse pelo que fosse, quando depois distraidamente folheava o seu livro de filosofia, não queria acreditar no que nele estava escrito:</span></div>
</blockquote>
<blockquote style="text-align: -webkit-right;">
<div align="left">
<span style="color: white; font-family: Arial; font-size: small;">" A relação do homem com o mundo é complexa e multifacetada. Se, por um lado, somos sempre <i>produto</i>da nossa inserção e adaptação a um mundo que já aí estava antes de nós, por outro, à medida que a nossa individualidade e autonomia se vão estruturando, vamo-nos tornando <i>seres cada vez mais activos</i>, com capacidade de intervir, de participar, de produzir e de criar, convertendo-nos em agentes de transformação do mundo".</span></div>
</blockquote>
<blockquote style="text-align: -webkit-right;">
<div align="left">
<span style="color: white; font-family: Arial; font-size: small;">O que não suportava é que lhe chamassem "produto", um simples resultado de uma multiplicação ou uma combinação laboratorial de elementos químicos. Olhando-se ao espelho reconhecia semelhanças com o seu pai, e até com o seu tetra-avô. Mas tudo não passavam de vagas semelhanças. Mesmo que todo o seu corpo fosse idêntico a qualquer dos seus antepassados, na sua consciência sentia-se diferente, único. Era por isso que frequentemente se sentia um incompreendido. Estavam permanentemente a rotulá-lo, ele que não tinha rótulo nenhum! Quanto a dizerem que ele é o resultado de uma "inserção" ou "adaptação" ao meio, não passava de um disparate. Tinham observado que muitos dos seus colegas de Escola passavam pelas mesmas situações de forma muito diversa. Uns estavam sempre a moldarem-se a tudo o que viam fazer. Outros reagiam constantemente ao que lhes era proposto. Outros ainda, passavam pelas situações de tal forma, que no final pareciam que nunca as tinham vivido. Tudo dependia, pois, de cada um.</span></div>
</blockquote>
<blockquote style="text-align: -webkit-right;">
<div align="left">
<span style="color: white; font-family: Arial; font-size: small;">O disparate maior era todavia afirmar-se que nos vamos tornando "<i>seres cada vez mais activos</i>". Pegou então num lápis e escreveu no livro: "VAMOS? É MESMO OBRIGATÓRIO PARA TODOS ?".</span></div>
<div align="left">
<span style="color: white; font-family: Arial; font-size: small;">Carlos Fontes </span></div>
</blockquote>
Comentem!Unknownnoreply@blogger.com0